Dr. Arthur responde
Confira abaixo algumas perguntas mais frequentes:
Qualquer pessoa tem risco de desenvolver um câncer do intestino, porém, pessoas com hábitos e estilo de vida inadequados podem apresentar um risco aumentado. Há muita relação entre dieta, peso e exercício para diversos tipos de câncer, inclusive o de intestino. É preciso manter uma dieta balanceada e evitar o consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas. O sedentarismo, além de causar obesidade, também é um dos fatores de risco. Além disso, pessoas fumantes e que consomem em excesso bebidas alcoólicas também estão na lista. A idade, o histórico familiar de câncer e alguns tipos de doenças, como a polipose adenomatosa familiar, são fatores de risco; a maior incidência está acima dos 45 anos.
O pólipo intestinal é uma alteração causada pelo crescimento anormal da mucosa do intestino grosso (cólon e reto). A maioria dos pólipos que são encontrados no intestino ou no reto são benignos. Em geral, quando são encontrados durante o exame de colonoscopia ou retossigmoidoscopia e o tamanho ou localização permitem, o especialista já realiza a retirada. A grande maioria dos pólipos não apresenta células de câncer, porém, em alguns casos, pode estar presente um foco de câncer e o tratamento pode ser feito pela retirada do pólipo ou, em alguns casos, com cirurgia minimamente invasiva.
Basicamente as condições que levam ao aumento da pressão dentro do abdome. Diversos tipos de condições ou problemas de saúde podem causar esse aumento de pressão, como a constipação intestinal, que é a mais comum. Obesidade, dieta pobre em fibras e cirrose também são outros fatores que podem causar hemorroidas. Na mulher, ainda a gestação e o parto vaginal também podem facilitar a ocorrência de hemorróidas.
O tratamento envolve, quando possível, tratar a causa de aumento da pressão abdominal e medidas que podem ser clínicas, como aumento da ingestão de fibras e líquidos, uso de laxantes com acompanhamento médico, ou ainda envolver procedimentos médicos. Dependendo do grau da hemorróida, é possível tratar com tratamento clínico ou medidas menos invasivas, como a ligadura elástica. Em graus mais avançados, somente a cirurgia pode resolver o problema, tendo algumas técnicas disponíveis. Um médico Coloproctologista sempre deve ser consultado para uma avaliação adequada.
A causa mais frequente é a evacuação de fezes ressecadas e com esforço, causadas por constipação intestinal.
Na maioria dos casos, apenas medidas clínicas são necessárias, como ingestão de mais fibras e líquidos, para deixar as fezes mais amolecidas, uso de laxantes em casos de constipação intestinal mais grave, assim como evitar o uso do papel higiênico. Pomadas que ajudam a relaxar a musculatura do esfíncter anal são indicadas. Casos em que as medidas clínicas não resolvem podem precisar de tratamento cirúrgico, que consiste em realizar uma incisão (corte) no músculo do esfíncter anal, quando este é muito contraído. Quando há um esfíncter mais fraco, pode ser feita a cirurgia com um retalho de pele para cobrir o local da fissura.
Esses sangramentos são indicativos de problemas no trato gastrointestinal.
Fezes muito escuras, tipo “borra de café”, geralmente indicam sangramento do estômago ou intestino delgado, e fezes com sangue vermelho-vivo podem indicar problemas no intestino grosso, reto ou ânus.
Problemas mais simples como hemorroidas e fissuras anais podem causar sangramentos vivos. Úlceras de estômago podem causar fezes escuras (melena). Porém, doenças graves, como o câncer, podem apresentar como sintoma inicial a presença de sangue nas fezes. Por isso, sempre que observar sangramentos nas fezes, deve-se procurar atendimento médico.
Retossigmoidectomia é uma cirurgia na qual o médico retira a parte final do intestino grosso (cólon sigmóide) e parte ou todo o reto.
Existem vários tipos de colectomia (direita, esquerda, retossigmoidectomia e outras). O médico define qual o tipo necessário para cada caso. A maneira de realizar a cirurgia, aberta (com corte na linha média do abdome) ou minimamente invasiva (por videolaparoscopia ou por cirurgia robótica), vai depender da doença e do histórico do paciente, assim como a especialização do cirurgião. Sendo que a cirurgia minimamente invasiva proporciona uma recuperação mais rápida, menos dor no pós-operatório e uma permanência menor no hospital do que a cirurgia por via aberta.
A cirurgia em si, consiste na retirada de um segmento do intestino. Dependendo da condição do paciente e da causa que o levou a ser operado, pode ser necessária a confecção de uma ostomia (colostomia ou ileostomia) ou ser feita a reconstrução primária do intestino.
Trata-se de um procedimento cirúrgico utilizado para a construção de um novo trajeto para eliminação de fezes e secreções do intestino. O termo genérico ostomia ou estoma significa “abertura”. Quando a cirurgia é realizada no intestino delgado, é chamada de ileostomia e, quando é feita no intestino grosso (cólon), recebe o nome de colostomia. Utiliza-se uma bolsa aderida à pele para coletar as fezes e secreções. Na ileostomia, as secreções eliminadas pelo intestino, no início, costumam ser bastante líquidas e frequentes; com o passar do tempo e uso de medicações, tornam-se mais pastosas e a frequência de eliminações diminui. Na colostomia, o aspecto das eliminações pode variar de acordo com o local do intestino grosso utilizado para construir a colostomia, podendo variar de consistência pastosa até mais sólida.
A cirurgia robótica é um tipo de procedimento minimamente invasivo, ou seja, com pequenos cortes. Geralmente é utilizada para procedimentos cirúrgicos que requerem dissecção precisa e em espaços restritos. O principal diferencial é a precisão oferecida pela técnica, com pinças articuladas que realizam uma amplitude maior de movimento, além de uma visão 3D do interior do abdome. Nela, o cirurgião fica sentado em um console, próximo ao paciente, operando com uma espécie de joystick, com total controle das articulações do robô e pinças acopladas a ele. Um outro cirurgião, auxiliar, fica o tempo todo ao lado do paciente, auxiliando na cirurgia e realizando a troca das pinças de cirurgia que são necessárias ao procedimento.
Os métodos de cirurgia minimamente invasiva, com uso de videolaparoscopia e cirurgia robótica, proporcionam diversas vantagens ao paciente, dentre elas:
– Menos dor no pós-operatório
Devido às pequenas incisões que são feitas, a delicadeza dos materiais cirúrgicos que são utilizados, a melhor visualização dos tecidos e estruturas que devem ser dissecados tanto a vídeo cirurgia como a cirurgia robótica proporcionam um pós-operatório com menos dor, permitindo o uso de uma menor quantidade de analgésicos após a cirurgia.
– Menor tempo de internação
Pelos mesmos motivos anteriormente descritos, os pacientes operados por via minimamente invasiva demandam um período menor de internação, retornando mais rápido às atividades rotineiras.
– Menor risco de infecção
Os métodos expõem menos o paciente, principalmente na realização de procedimentos de alta complexidade, pois as incisões são pequenas e a manipulação dos tecidos se dá basicamente pelas pinças de cirurgia.
– Menor sangramento
O uso de câmeras de alta definição proporciona uma grande ampliação das imagens e com muito detalhe, o que facilita para o cirurgião visualizar vasos delicados e pequenos e distinguir, com maior facilidade, os planos dos tecidos que têm de ser manipulados, diminuindo muito o sangramento. A cirurgia robótica, por exemplo, usa por padrão as imagens em 3D (tridimensional) o que proporciona ainda mais detalhes e a segurança da noção de profundidade.
– Melhor pós-operatório
Todos os fatores descritos permitem uma recuperação mais rápida, menos complicações no pós-operatório e melhor aspecto estético, devido às pequenas incisões.
Mulheres que nunca engravidaram, na faixa dos 30 anos e com predisposição genética, qualquer condição que cause irregularidades menstruais, nunca ter usado pílulas anticoncepcionais e malformações genéticas.
O tratamento pode ser medicamentoso com anti-inflamatórios ou, nos casos mais graves, necessitar de cirurgia que pode ser realizada por método de vídeolaparoscopia ou cirurgia robótica.